Acabei produzindo esse mini texto em forma de comentário na rede social:
“Esse lado de tudo que se fala é estar "pisando em ovos" é complicado mesmo. Porém não nessa piada, mas em outras situações não posso negar que existe o racismo no Brasil. Por exemplo, aqui na universidade estadual da Bahia na hora de marcar a cor não tem opção para o asiático. Ou vc é mestiço, ou vc é negro, ou vc é índio, pardo mas amarelo?Temos cota para negros, cota para pobres e cota para aquela pessoa que foi um ótimo aluno durante todo ensino? Não temos...Mas tem cota para razão econômica baixa e cor da pele isso tb não é descriminação contra quem não foi abençoado em ser pobre e negro ou índio?
O Culto do sofrimento indígena e afro descendente mundial já passou do limite e acredito que quando mais tem a política do coitado de mim porque sou....Fica pior. Poxa eu sou uma mistura de negro e índio e não ganho nada porque sou morena. O tempo que se perde olhando para o passando abre brecha para o racismo. Aqui mesmo na Bahia infelizmente vejo muita gente branca que se acha no direito de maltratar o outro por não ser branco. Isso é revoltante e contra isso não “tem” uma medida política ativa para consertar tal desvio de conduta social. Começando pelo próprio povo que engole esse tipo de tratamento, seja por “medo” ou por constrangimento aliado a alienação. Se a lei do racismo realmente fizesse valer muita gente que conheço já estaria preso (professores, atendentes, cientista da computação, alguns parentes, a lista é grande.)”
Texto de Rani MOL
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