Existem dois tipos de “ativistas” no Brasil. Um aquele que
se joga na frente de um trator para salvar a arvores como Greenpeace e outras ONGs,
fazem. E existe aquele ativista que exerce seu papel de cidadão como, por
exemplo:
- Não aceita troco de bala.
- Não deixa a pessoas sem educação furar fila.
- Deixa idosos, deficiente físico, mulher com criança de
colo e mulher grávida passar na frente por que sabe que além de ter uma boa educação,
está na lei que essas pessoas devem ser atendidas primeiras.
-Aquela pessoa que sabe seu direito como consumidor e
exerce-o.
-Aquela pessoa que mesmo com um item só não pede para passar
na frente de outra pessoa no supermercado.
-Aquela pessoa que sabe a escravidão acabou e sabe que
trabalhar mais do que o “combinado” significa pagar hora extra.
-Aquela pessoa que respeita a religião alheia sem enfiar a
dela goela a baixo nos outros.
-Aquela pessoa que quando não quer mais mastigar chiclete
procura um papel enrola e joga no lixo ou deixa na bolsa. Por que ela sabe que
chão não é lixeira.
-Aquela pessoa que escuta música no MP4 com fone.
-Aquela pessoa que sabe que o direito dela começa aonde termina
o do outro. Por isso sabe viver de forma social, sem gritar pela rua, sem tomar
vaga de deficiente, sem colocar o som do carro alto e etc.
No Brasil fazer o certo é quase o mesmo que ser “ativista”,
as pessoas te olham de lado, lhe apontam na rua, te chamam até de doutor/doutora
, por achar que você faz mais do que deveria.E você é ativista?
Texto de RMOL
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