sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Não aguento mais: radicalismo religioso



Perder uma pessoa querida por radicalismo religioso (seja qual for à religião) é como viver um filme de terror. Um susto atrás do outro. E nunca faz sentido por que terror não é real e sim um estado que a pessoa fica ou cria na outra. Ser santo no sentido de perfeitinho para mim não é ficar de baixo da cama para se manter certo, mas sim estar no meio da multidão e ainda sim agir da maneira certa.



Às vezes fico com medo de ser chamada de bruxa e quando eu for olhar para trás ter uma multidão com tochas para me incendiar.



Atitudes de pessoas radicais além de excluir, afastam e contorce bem a fundamentação teórica da religião que seguem. E isso é a parte  mais irônica a busca pelo deus de forma “louca”, leva a uma legião de pessoas a depender da situação perder a fé. Já que para muitos fé e religião é uma coisa só.



Eu sempre imaginei que no futuro existiria uma tolerância ou até mesmo um respeito maior pela dignidade  humana. Mas muita das vezes  o que eu vejo é que o futuro já chegou, temos tecnologias, curas e pessoas que viram “animais feridos” machucando as pessoas que por ali passam em nome de uma fé ou uma religião.

Não agüento mais : radicalismo religioso.




OBS: E antes que eu receba comentários me insultando saiba que justamente por eu saber diferenciar fé de religião entendo e respeito todas as religiões (não seitas). E se critico o radicalismo  não é por que sou um alguém que não vai a igreja , que nunca leu a bíblia , a torá , os pensamentos de Buda ou buscou  entender os orixás. 



É justamente o contrário quando a gente mergulha nas religiões percebe que a maioria delas pregam a paz e o amor. Logo quanto menos radicalismo e mais respeito haverá uma evolução no mundo.

Texto de Rani MOL

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