domingo, 1 de agosto de 2010

Alguns traços importantes da língua inglesa

A familia indoeuropeia inclue a maioria das línguas que se falan na Europa hoje, incluindo o Inglês. A influência das línguas indoeuropeias originais, conhecidas como protoindoeuropeias, está patente hoje em dia ainda que não existam documentos escritos. A palavra "father" em Inglês, em alemão é "vater", "pater" em latím, "padre" em espanhol e "pitr" em sánscrito. Estas palavras são todas cognatas; palavras similares em línguas distintas que compartem a mesma raíz.
O Inglês originou da língua que falavam as tribus alemãs, frisios, anglos, saxones e jutos, que emigraram a terra que mais tarde sería conhecida como Inglaterra. Em 449 aproximadamente, de acordo com as crônicas anglosaxonicas, Vortigern, o rei das ilhas britânicas, pediu ajuda ao Rei Anglo para lutar contra os picts. Como recompensa os anglos receberam terras no sudeste. Pediram mais ajuda e receberam homens de "Ald Seaxum of Anglum of Iotum", saxones, anglos e jutos. As crônicas documentam o conseguinte influxo dos colonos, que finalmente estabeleceram sete reinos: Northumbria, Mercia, Anglia do leste, Kent, Essex, Sussex e Wessex.
Os invasores alemães dominaram aos habitantes originais de fala celta, cujas línguas permaneceram durante muito tempo na Escocia, Gales, Cornualles e Irlanda. Os dialétos que falavam os invasores alemães formaram o que chamamos, Inglês antiguo, que era uma língua muito parecida ao frisio moderno. O friso moderno, recebeu , uma grande influência do noruego antigo, outro dialéto alemão, que falavam os invasores vikingos que se instalaram, principalmente, no noroeste. As palavras inglesas: "English", "England" e "East Anglia", derivam das seguintes palavras dos anglos: "Englisc", "Angelcynn" e "Englaland".
Os reinos de Inglaterra falaram só francês durante os 300 anos mais tarde da Conquista Normanda (1066). Pelo que grande quantidade de palavras francesas ficaram no Inglês antigo, também perdeu muitas inflexões , o resultado dessas mudanças foi o Inglês medio. Em 1500, aproximadamente, o grande deslocamento vocálico transformou o Inglês médio em Inglês moderno.
As obras mais famosas que nos deixaram o Inglês antigo e médio são: Beowulf e os contos de Canterbury de Geoffrey Chaucer.
O Inglês moderno começa a tomar mais força na época de William Shakespeare. Muitos estudiosos o dividem em: Inglês moderno e Inglês moderno tardío de 1800 aproximadamente, relacionando o com as conquistas britânicas de grande parte do mundo, dada a influência que recebeu das línguas dos nativos.
Muitas palavras novas entraram no Inglês, de forma direta ou indireta a partir de século XVI, devido ao contato que os britânicos tiveram com povos de todo o mundo e ao renascimento do estudo dos clássicos. Também se criaram novas palavras ou neologismos. Shakespeare criou mias de 1600. Este processo aumentou notavelmente na era moderna.
Os emprestimos incluem entre outros, nomes de animais: giraffe-jirafa, tiger-tigre, zebra-cebre; ropa: pyjama-pijama, turban-turbante, shawl-chal; comida: spinach-espinacas, chocolate-chocolate, orange-laranja; términos científicos e matemáticos: algebra-álgebra, geography-geografía, species-especies; bebidas: tea-chá, coffee-café, cider-sidra; términos religiosos:Jesus-Jesús, Islam-Islam, nirvana-nirvana; esportes: checkmate-ajedrez, golf-golf, billiards-billar; veículos: chariot-charrete, car-carro, bus-ônibus; música e arte: piano-piano, theatre-teatro, easel-cavalete; armas: pistol-pistola, trigger-gatilho (de pistola), rifle-rifle; términos políticos e militares: commando-comando, admiral-almirante, parliament-parlamento; e astronomía: Saturn-Saturno, Leo-Leo, Uranus-Urano.
As diferentes línguas que emprestaram términos ao Inglês: latím, grego, francês, alemão, árabe, hindú (da India), italiano, malayo, neerlandês, persa (de Irán e Afganistão), a língua asteca nahuatl, sánscrito da antiga India, português, espanhol, tupi de América do Sul e ewe da África.
Fonte: http://www.linguainglesa.net/ptenglish2/history.asp

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