A familia indoeuropeia inclue a maioria das línguas que se falan na  Europa hoje, incluindo o Inglês. A influência das línguas indoeuropeias  originais, conhecidas como protoindoeuropeias, está patente hoje em dia  ainda que não existam documentos escritos. A palavra "father" em Inglês,  em alemão é "vater", "pater" em latím, "padre" em espanhol e "pitr" em  sánscrito. Estas palavras são todas cognatas; palavras similares em  línguas distintas que compartem a mesma raíz. 
O Inglês originou da língua que falavam as tribus alemãs, frisios,  anglos, saxones e jutos, que emigraram a terra que mais tarde sería  conhecida como Inglaterra. Em 449 aproximadamente, de acordo com as  crônicas anglosaxonicas, Vortigern, o rei das ilhas britânicas, pediu  ajuda ao Rei Anglo para lutar contra os picts. Como recompensa os anglos  receberam terras no sudeste. Pediram mais ajuda e receberam homens de  "Ald Seaxum of Anglum of Iotum", saxones, anglos e jutos. As crônicas  documentam o conseguinte influxo dos colonos, que finalmente  estabeleceram sete reinos: Northumbria, Mercia, Anglia do leste, Kent,  Essex, Sussex e Wessex. 
Os invasores alemães dominaram aos habitantes originais de fala  celta, cujas línguas permaneceram durante muito tempo na Escocia, Gales,  Cornualles e Irlanda. Os dialétos que falavam os invasores alemães  formaram o que chamamos, Inglês antiguo, que era uma língua muito  parecida ao frisio moderno. O friso moderno, recebeu , uma grande  influência do noruego antigo, outro dialéto alemão, que falavam os  invasores vikingos que se instalaram, principalmente, no noroeste. As  palavras inglesas: "English", "England" e "East Anglia", derivam das  seguintes palavras dos anglos: "Englisc", "Angelcynn" e "Englaland". 
Os reinos de Inglaterra falaram só francês durante os 300 anos mais  tarde da  Conquista Normanda (1066). Pelo que grande quantidade de  palavras francesas ficaram no Inglês antigo, também perdeu muitas  inflexões , o resultado dessas mudanças foi o Inglês medio. Em 1500,  aproximadamente, o grande deslocamento vocálico transformou o Inglês  médio em Inglês moderno. 
As obras mais famosas que nos deixaram o Inglês antigo e médio são: Beowulf e os contos de Canterbury de Geoffrey Chaucer. 
O Inglês moderno começa a tomar mais força na época de William  Shakespeare. Muitos estudiosos o dividem em: Inglês moderno e Inglês  moderno tardío de 1800 aproximadamente, relacionando o com as conquistas  britânicas de grande parte do mundo, dada a influência que recebeu das  línguas dos nativos. 
Muitas palavras novas entraram no Inglês, de forma direta ou indireta  a partir de século XVI, devido ao contato que os britânicos tiveram com  povos de todo o mundo e ao renascimento do estudo dos clássicos. Também  se criaram novas palavras ou neologismos. Shakespeare criou mias de  1600. Este processo  aumentou notavelmente na era moderna. 
Os emprestimos incluem entre outros, nomes de animais:  giraffe-jirafa, tiger-tigre, zebra-cebre; ropa: pyjama-pijama,  turban-turbante, shawl-chal; comida:  spinach-espinacas,  chocolate-chocolate, orange-laranja; términos científicos e matemáticos:  algebra-álgebra, geography-geografía, species-especies; bebidas:  tea-chá, coffee-café, cider-sidra; términos religiosos:Jesus-Jesús,  Islam-Islam, nirvana-nirvana; esportes: checkmate-ajedrez, golf-golf,  billiards-billar; veículos: chariot-charrete, car-carro, bus-ônibus;  música e arte: piano-piano, theatre-teatro, easel-cavalete; armas:  pistol-pistola, trigger-gatilho (de pistola), rifle-rifle; términos  políticos e militares: commando-comando, admiral-almirante,  parliament-parlamento; e astronomía: Saturn-Saturno, Leo-Leo,  Uranus-Urano. 
As diferentes línguas que emprestaram términos ao Inglês: latím,  grego, francês, alemão, árabe, hindú (da India), italiano, malayo,  neerlandês, persa (de Irán e Afganistão), a língua asteca nahuatl,  sánscrito da antiga India, português, espanhol, tupi de América do Sul e  ewe da África. 
Fonte: http://www.linguainglesa.net/ptenglish2/history.asp
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