terça-feira, 6 de março de 2012

O BRASIL PRECISA DE CIDADANIA parte II

Ontem a noite vendo o jornal da Record não teve como eu não senti raiva e tristeza ao mesmo tempo. Fazendo a perícia a cadeira do brinquedo torre no parque Hopi Hari, simplesmente teve a trava levantada durante a queda. O mais triste foi saber que os pais da menina estavam no brinquedo também (ao lado dela). Não deu para fazer nada.
Imagem retirada da reportagem da Rede Record.
Na queda a trava abre , sobe completamente. Quem senta nessa cadeira fica em queda livre, sem segurança alguma.


Vendo em vários jornais diferentes várias pessoas deram depoimento de mau funcionamento de brinquedos antes de acontecer essa trágica morte. A pergunta que não quer calar:
Brasileiro por que você vê  e ou  passa por tanto problemas em um parque e não denuncia?Não processa?Só por que você saiu vivo não quer dizer que é seguro. Se você está vendo que está errada alguma coisa, faça alguma coisa tipo ir a justiça, chamar a TV.

Ter voz, de falar que passou por mal momentos depois de uma morte , mostra o quando o brasileiro se conforma com qualquer coisa e ou só corre atrás do seu direito quando alguém já fez isso na frente (de forma bem covarde).

Essa menina que veio de férias pro Brasil e perdeu a vida em um brinquedo, esse fato não é só culpa da prefeitura que não fiscalizava e do dono do parque que fez pouco em relação a tantas vidas em jogo, a culpa também é das pessoas que foram nesse parque, viram as coisas erradas, que caíram em outros brinquedos, que passaram por situações ruins e não denunciaram. Por que ser brasileiro é deixar do jeito que estar não é? É dar jeitinho? É dizer o problema não é meu. E que se lasque o outro.


E agora o dono do parque já está espalhando a culpa pra todos os funcionários (que só cumpriam ordem). Espero que o julgamento e a investigação sejam justos (para variar). Eu não sei qual funcionário colocou a menina no brinquedo, porém esse deve estar se sentindo muito mal. Mas ainda digo que ele em si não é culpado se a desorganização do parque for provada. São muitas cadeiras vai saber como isso aconteceu se a menina apenas sentou e o funcionário “esqueceu” que aquela cadeira era a que estava quebrada. Por que se a cadeira não estava em uso, por que não arrancou ela dali?

Espero que não sobre para o funcionário que “limpava” o chão a culpa dessa morte. E que essa família consiga seguir em frente, considerando que eles têm outra filha para criar.

Texto de Rani MOL

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